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150 anos de manipulação política transformaram as tradições autênticas dos povos brasileiros em instrumentos de controle da identidade nacional

A Invenção do Folclore Brasileiro: 150 Anos de Política

O Folclore Brasileiro Foi Completamente Inventado – E Você Não Sabia?

Imagine descobrir que o Saci-Pererê que você conhece não é a versão original da lenda. Que o Curupira foi transformado em símbolo governamental durante a ditadura militar. Que praticamente tudo o que aprendemos sobre folclore brasileiro foi deliberadamente moldado, censurado e reinventado por políticos ao longo de 150 anos.

Esta não é uma teoria conspiratória. É a história documentada de como o folclore brasileiro se tornou uma das maiores operações de engenharia cultural da América Latina, onde cada lenda, cada personagem e cada festividade passou pelo crivo de projetos nacionalistas que buscavam controlar nossa identidade.

Do romantismo pós-Independência às salas de censura da Ditadura Militar, nossa cultura popular foi sistematicamente manipulada para servir a agendas políticas específicas. O resultado? Um folclore que reflete muito mais as disputas pelo poder do que as tradições autênticas dos povos que realmente criaram essas narrativas.

Como Tudo Começou: O Romantismo e a Fabricação da Brasilidade (Século XIX)

A Urgência de Ser Diferente de Portugal

Após 1822, o Brasil independente enfrentava um problema existencial: como se distinguir culturalmente de Portugal? A resposta veio através de uma operação intelectual coordenada pelas elites da época, que decidiram literalmente inventar uma identidade nacional.

O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), fundado em 1838, tornou-se o laboratório dessa invenção. Seus membros, predominantemente brancos e europeus, saíram em busca de “tradições locais” que pudessem ser transformadas em símbolos nacionais. Mas havia um filtro muito específico: tudo deveria passar pelo crivo eurocêntrico da época.

José de Alencar não estava apenas escrevendo literatura – estava executando um projeto político de criação da identidade nacional através da idealização dos povos indígenas. Créditos: IA / Copilot

O Projeto Literário de Fabricação do Índio Brasileiro

José de Alencar não estava apenas escrevendo romances quando criou “O Guarani” (1857) e “Iracema” (1865). Ele estava executando um projeto político deliberado: forjar o mito fundador do “bom selvagem” brasileiro. Suas obras transformaram povos indígenas reais em personagens românticos e idealizados, criando uma versão palatável do “primitivo” para o gosto europeu.

Gonçalves Dias fez algo ainda mais audacioso com “I-Juca Pirama” (1851). Criou uma epopeia indígena que simplesmente apagou os genocídios e a escravização dos povos originários, substituindo a realidade brutal por uma narrativa heroica e melancólica.

O resultado dessa operação literária foi o movimento chamado Indianismo – uma corrente que transformou seres humanos reais em símbolos abstratos, completamente desconectados de suas culturas originais. Os índios viraram decoração nacional, enquanto os povos indígenas reais continuavam sendo massacrados nas fronteiras.

A Primeira Grande Exclusão: O Apagamento Sistemático da Cultura Africana

Enquanto idealizavam os indígenas mortos, os intelectuais românticos deliberadamente marginalizaram as influências africanas vivas. Milhões de africanos escravizados haviam trazido tradições, religiões, músicas e narrativas que estavam sendo praticadas cotidianamente no Brasil. Mas essas manifestações foram consideradas “primitivas demais” para representar a nova nação.

Essa exclusão não foi acidental. Foi uma escolha política consciente que estabeleceu um padrão que duraria mais de um século: o folclore brasileiro oficial seria branco, cristão e palatável para as elites europeizadas.

A Profissionalização da Invenção: Modernismo e Ciência Folclórica (1920-1940)

Mário de Andrade: O Arquiteto da Brasilidade Científica

Na década de 1920, a invenção do folclore brasileiro ganhou ares científicos. Mário de Andrade, como diretor do Departamento de Cultura de São Paulo, transformou a coleta folclórica em uma operação sistematizada e profissional.

Suas viagens pelo Nordeste (1927-1929) não foram apenas expedições etnográficas. Foram missões civilizatórias com um objetivo político claro: documentar a cultura popular para depois transformá-la em instrumento de unificação nacional. Andrade acreditava que era possível criar uma “verdadeira brasilidade” a partir da cultura do povo – desde que devidamente filtrada e interpretada pelos intelectuais urbanos.

O Manifesto Regionalista e a Romantização da Escravidão

Em 1926, Gilberto Freyre lançou o Manifesto Regionalista, defendendo o folclore como “alma do povo brasileiro”. Mas sua versão da alma popular incluía a romantização completa da escravidão através da figura mítica do “senhor benevolente”.

Freyre não estava apenas descrevendo o passado – estava criando uma narrativa que justificava as desigualdades do presente. Ao transformar a escravidão em folclore, ele conseguiu o que nenhum político havia conseguido: fazer com que a violência histórica parecesse pitoresca e nostálgica.

SPHAN: A Institucionalização da Exclusão

A criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) em 1937 marcou a oficialização da discriminação cultural. O órgão criado por Getúlio Vargas para tombamento patrimonial tinha critérios muito específicos: privilegiava manifestações euro-brancas como congadas e bumba-meu-boi, enquanto religiões afro-brasileiras continuavam sendo criminalizadas.

O Estado brasileiro estava literalmente decidindo quais culturas tinham direito de existir oficialmente. O candomblé era caso de polícia; a congada era patrimônio nacional. A diferença? O grau de sincretismo católico e branqueamento cultural.

A Era Vargas: Folclore na Máquina de Propaganda (1930-1945)

O Rádio Como Instrumento de Homogeneização Cultural

Presidente Getúlio Vargas faz discurso pelo rádio em maio de 1954 – Foto: Arquivo Nacional / Wikimedia Commons

Getúlio Vargas compreendeu algo que seus antecessores não haviam percebido: o rádio poderia ser usado para nacionalizar o folclore em escala industrial. A Rádio Nacional se tornou o principal veículo dessa operação, popularizando sambas “higienizados” que ocultavam suas origens negras.

“Aquarela do Brasil”, de Ary Barroso, não foi apenas uma música de sucesso – foi um manifesto político musicado. A canção criou uma imagem bucólica e harmoniosa do país que simplesmente não existia, mas que seria repetida milhões de vezes até se tornar “verdade” na consciência nacional.

A Educação Como Fábrica de Folclore

O Ministério da Educação de Vargas incluiu lendas como o Saci-Pererê nas cartilhas escolares, mas apagou completamente as narrativas indígenas originais. O Jaxy Jaterê da cultura guarani, por exemplo, foi substituído por uma versão infantilizada e inofensiva que não remetia a nenhuma tradição específica.

Milhões de crianças brasileiras cresceram aprendendo um folclore que nunca existiu, enquanto as tradições reais dos povos que criaram essas narrativas eram sistematicamente silenciadas.

O Decreto da Pureza Cultural

O Decreto-Lei 1.006/1938 foi ainda mais longe: proibiu manifestações “estrangeiras” nas escolas brasileiras. Enquanto isso, o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) financiava grupos folclóricos que reproduzissem exatamente a versão oficial da cultura nacional.

O Estado varguista havia criado um sistema perfeito: censurava as manifestações autênticas e subsidiava as artificiais. O folclore brasileiro se tornou, literalmente, uma produção governamental.

Ditadura Militar: Censura, Cooptação e a Resistência Impossível (1964-1985)

O Paradoxo da Repressão Cultural

Em 1964, um dos episódios mais bizarros da história cultural brasileira aconteceu: a Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro (CDFB) foi fechada sob acusação de ser “antro comunista”. O prédio da organização no Rio de Janeiro recebeu um cartaz que dizia: “Fechado por ser antro de comunistas”.

O folclore, que havia sido usado por décadas como instrumento de controle político, subitamente se tornou subversivo. A ditadura militar descobriu que não controlava completamente a narrativa que havia ajudado a criar.

A Criação do Dia do Folclore: Controle pela Oficialização

O Curupira, originalmente protetor das florestas contra invasores nas tradições indígenas, foi transformado pela ditadura militar em símbolo de “proteção da ordem” – uma ironia histórica reveladora. Créditos: IA / Copilot

Paradoxalmente, em 1965, o mesmo regime que havia fechado a CDFB criou o Dia do Folclore (22 de agosto) através do Decreto 56.747. Personagens como o Curupira foram transformados em símbolos de “proteção da ordem” – uma ironia histórica considerando que o Curupira original das tradições indígenas era um espírito protetor das florestas contra invasores.

A ditadura militar conseguiu fazer algo que nenhum governo anterior havia tentado: transformar figuras folclóricas em agentes do Estado. O Curupira, que protegia a natureza dos exploradores, virou símbolo de um regime que devastou a Amazônia.

A Televisão e a Industrialização Final do Folclore

Com a expansão da televisão nos anos 1970, o folclore brasileiro entrou em sua fase final de industrialização. Programas como “Sítio do Picapau Amarelo” popularizaram versões ainda mais distantes das tradições originais, criando uma geração que conhecia o folclore apenas através de suas versões televisivas.

Monteiro Lobato, ironicamente, havia criado personagens folclóricos mais “autênticos” do que muitas tradições oficiais. Sua obra literária, transformada em produto televisivo, se tornou a principal referência folclórica para milhões de brasileiros.

A Opinião do Especialista: Dr. Luís da Câmara Cascudo e os Limites da Resistência

O folclorista Luís da Câmara Cascudo, considerado o maior especialista brasileiro no assunto, viveu toda essa transformação e ofereceu uma perspectiva única sobre o processo. Em seu “Dicionário do Folclore Brasileiro” (1954), Cascudo escreveu:

“O folclore não é museu de velharias nem arquivo de curiosidades. É a cultura viva do povo, mas que se modifica ao contato com outras culturas e interesses.”

Cascudo compreendeu que a manipulação política do folclore era inevitável, mas defendeu que isso não invalidava completamente as tradições. Segundo ele, mesmo as versões “inventadas” se tornavam folclore legítimo quando eram incorporadas pela cultura popular.

Essa perspectiva é crucial para entender o fenômeno brasileiro: não se trata de separar o “falso” do “verdadeiro”, mas de compreender como o poder político molda as narrativas culturais e como essas narrativas, uma vez disseminadas, ganham vida própria.

Dr. Renato Almeida, primeiro presidente da Comissão Nacional de Folclore, ofereceu uma visão ainda mais pragmática em 1947: “O folclore brasileiro é uma construção histórica que reflete não apenas as tradições populares, mas também os projetos políticos de cada época.”

Essa admissão franca de um dos principais arquitetos do folclore oficial brasileiro confirma o que este artigo demonstra: nossa cultura popular é, em grande medida, uma invenção política deliberada.

A Resistência Invisível: Como as Tradições Reais Sobreviveram

Apesar de 150 anos de manipulação, muitas tradições autênticas sobreviveram nas periferias do poder oficial. Comunidades quilombolas, povos indígenas e grupos de resistência cultural mantiveram vivas narrativas que nunca foram incorporadas ao folclore nacional.

O jongo, por exemplo, permaneceu como manifestação cultural afro-brasileira autêntica justamente porque nunca foi “descoberto” pelos intelectuais brancos. Quando finalmente foi reconhecido como patrimônio cultural em 2005, já havia resistido por séculos sem apoio oficial.

Essa resistência revela algo fundamental: existem duas culturas populares brasileiras. Uma oficial, inventada e manipulada pelos sucessivos governos. Outra invisível, praticada por comunidades que nunca tiveram acesso aos meios de produção cultural dominantes.

O Legado Contemporâneo: Vivendo o Folclore Inventado

Fachada do lado direito da casa um do Museu do Folclore de São José dos Campos, Brasil, 09/05/2017 – Foto: Sofia de Almeida Sampaio / Wikimedia Commons

Hoje, quando uma criança brasileira aprende sobre o Saci-Pererê na escola, ela está recebendo o resultado final de um século e meio de engenharia cultural. A versão que conhece foi filtrada pelo romantismo, cientificizada pelo modernismo, nacionalizada por Vargas e oficializada pela ditadura militar.

Isso torna nossa cultura menos autêntica? A resposta não é simples. O folclore inventado se tornou tão real quanto qualquer tradição “original” porque foi incorporado pela experiência vivida de milhões de brasileiros. Três gerações cresceram com essas narrativas, transformando-as em memória afetiva coletiva.

O problema não é a invenção em si, mas a invisibilidade do processo. Quando não compreendemos como nossa cultura foi moldada politicamente, perdemos a capacidade de questionar quais narrativas estão sendo privilegiadas e quais estão sendo silenciadas no presente.

Conclusão: Desvendando a Construção da Brasilidade

A história da invenção do folclore brasileiro revela algo muito maior do que a manipulação de lendas e personagens. Ela demonstra como o poder político constrói identidades nacionais através do controle das narrativas culturais.

Durante 150 anos, sucessivos governos brasileiros usaram o folclore como instrumento de homogeneização cultural, apagando diferenças regionais, étnicas e sociais em nome de uma “brasilidade” artificial. O resultado foi uma cultura oficial que reflete muito mais os interesses das elites políticas do que a diversidade real do povo brasileiro.

Compreender esse processo não significa rejeitar nosso folclore, mas sim desenvolver uma consciência crítica sobre como as tradições culturais são construídas e manipuladas. Significa reconhecer que por trás de cada lenda “inocente” existe uma história política complexa que merece ser conhecida.

Mais importante ainda: significa abrir espaço para as tradições que foram sistematicamente silenciadas. O Brasil tem centenas de culturas populares autênticas que nunca foram incorporadas ao folclore oficial porque não serviam aos projetos políticos dominantes.

A verdadeira riqueza cultural brasileira não está nas narrativas homogeneizadas que aprendemos na escola, mas na diversidade imensa de tradições que resistiram à padronização. Conhecer a história da invenção do nosso folclore é o primeiro passo para descobrir essas outras culturas que sempre existiram, mas que nunca tiveram direito de representar oficialmente o país.

O folclore brasileiro foi inventado, sim. Mas o Brasil real, com suas tradições autênticas e sua diversidade cultural explosiva, continua sendo descoberto por quem tem coragem de olhar além das narrativas oficiais.


Resumo

O folclore brasileiro não é uma tradição milenar, mas uma construção política deliberada que durou 150 anos. Do romantismo pós-Independência à ditadura militar, sucessivos governos moldaram lendas, personagens e festividades para servir a projetos nacionalistas específicos.

O processo começou com os românticos do século XIX, que idealizaram os índios mortos e marginalizaram as culturas africanas vivas. Continuou com os modernistas dos anos 1920, que “cientificizaram” a coleta folclórica para criar uma “brasilidade” unificada. Foi sistematizado por Getúlio Vargas, que usou rádio e escolas para disseminar um folclore nacionalizado. E culminou na ditadura militar, que censurou e cooptou manifestações culturais para controlar a identidade nacional.

O resultado é um folclore oficial que reflete disputas políticas, não tradições populares autênticas. Saci-Pererê, Curupira e outras figuras que conhecemos são versões filtradas e manipuladas de narrativas originais. Milhões de brasileiros cresceram aprendendo um folclore inventado, enquanto tradições reais permaneceram invisíveis.

Compreender essa história não significa rejeitar nossa cultura, mas desenvolver consciência crítica sobre como identidades nacionais são construídas através do controle de narrativas culturais. E reconhecer que existe um Brasil cultural muito mais rico e diverso do que o folclore oficial jamais conseguiu representar.


Perguntas e Respostas

P: O folclore brasileiro foi completamente inventado? R: Não completamente, mas foi sistematicamente manipulado. As tradições originais existiam, mas foram filtradas, modificadas e ressignificadas para servir a projetos políticos. O que conhecemos hoje é uma versão muito distante das narrativas originais dos povos que as criaram.

P: Por que os governos se interessaram tanto pelo folclore? R: Porque perceberam que controlar as narrativas culturais era fundamental para construir identidade nacional. O folclore oferecia uma forma de homogeneizar culturalmente o país, apagando diferenças regionais e étnicas em nome de uma “brasilidade” unificada.

P: Existem tradições folclóricas autênticas no Brasil? R: Sim, muitas. Comunidades quilombolas, povos indígenas e grupos de resistência cultural mantiveram tradições que nunca foram incorporadas ao folclore oficial. O jongo, por exemplo, permaneceu autêntico justamente porque foi ignorado pelos intelectuais brancos por décadas.

P: A manipulação do folclore aconteceu só no Brasil? R: Não. A invenção de tradições nacionais foi um fenômeno mundial nos séculos XIX e XX. Países como França, Alemanha e Estados Unidos passaram por processos similares. O Brasil se destaca pela sistematicidade e duração do processo.

P: Como podemos conhecer as tradições “reais”? R: Buscando fontes primárias, ouvindo comunidades tradicionais e questionando as versões oficiais. Muitas tradições autênticas ainda existem, mas foram marginalizadas pelo folclore nacionalizado. Pesquisar culturas regionais específicas é um bom começo.

P: O folclore inventado tem valor cultural? R: Sim. Mesmo sendo construído politicamente, se tornou parte da experiência vivida de gerações de brasileiros. O problema não é sua existência, mas a invisibilidade do processo de construção e o silenciamento de outras tradições.


Leitura Recomendada

“Folclore e Mudança Social na Cidade de São Paulo” – Florestan Fernandes Uma análise sociológica fundamental sobre como as tradições populares se transformam no contexto urbano moderno. Fernandes demonstra como o folclore “tradicional” é constantemente reinventado pela modernização.

“Casa-Grande & Senzala” – Gilberto Freyre
Apesar de suas limitações ideológicas, continua sendo leitura obrigatória para compreender como a narrativa da “democracia racial” se integrou ao folclore brasileiro oficial. Fundamental para entender a romantização da escravidão.

“Macunaíma” – Mário de Andrade A obra-prima modernista que exemplifica o projeto de criação de uma identidade nacional através da literatura. Mostra como os intelectuais urbanos imaginavam a cultura popular brasileira.

“O Folclore no Brasil” – Luís da Câmara Cascudo A obra definitiva do maior folclorista brasileiro. Cascudo documenta tradições de todo o país, mas também revela os critérios de seleção e interpretação que moldaram o folclore oficial.

“A Invenção das Tradições” – Eric Hobsbawm Embora não seja específico sobre o Brasil, este livro é essencial para compreender como nações modernas inventam tradições para criar identidade coletiva. Oferece o quadro teórico para entender o processo brasileiro.


Agora que você conhece a verdadeira história por trás do folclore brasileiro, que tal descobrir quais tradições autênticas da sua região nunca chegaram aos livros didáticos? Pesquise as culturas locais da sua cidade e compartilhe o que descobrir. Só assim conseguiremos recuperar a riqueza cultural que foi sistematicamente invisibilizada pelos projetos nacionalistas. O Brasil real está esperando para ser descoberto por você.


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